Conheça a campanha de crowdfunding Todos pelo Miguel, jovem de 13 anos que vive no interior paulista

Vitima de disparo acidental de arma de fogo em 2018, Miguel Costa Correia é exemplo de superação. O projétil atravessou o seu crânio.

garoto miguel na cadeira de rodas
Exemplo na escola, Miguel terminou o ano letivo de 2017 com média de 9.5 em matemática

É um lindo garoto de sorriso fácil e muito inteligente, que sempre gostou de fazer amizades. É carinhoso, pacífico e apaixonado por esportes.

Miguel foi atendido na Santa Casa de Itatiba, passou 23 dias na UTI, e cerca de 40 dias internado. Depois disso, finalmente, foi para casa, onde tem se recuperado.

Hoje com 13 anos, o menino respeitoso que pintava muito bem, com um coração que não cabe no peito, vive numa cadeira de rodas e não fala.

Família do Miguel

Entretanto, Miguel é de família humilde. Vive com o pai, Aleksandro, sua mãe, Márcia e a irmã, Aleksandra.

Aleksandro é marceneiro, a mãe vende as mesas de sinuca feitas pelo marido, e sua irmã ajuda nos cuidados.

Porém, com complicações neurológicas e físicas, não têm condições financeiras para arcar com os altíssimos custos dos tratamentos.

O garoto faz tratamento com profissionais que não são baratos: terapias neuromotoras, como fisioterapia, hidroterapia e terapia ocupacional, entre outras.

Contudo, além dessas necessidades, que estão sendo custeados por seus pais, Miguel também precisa de “espessante” para beber água e ingerir alimentos líquidos.

hidroterapia com miguel
Miguel realiza diversas terapias para se reabilitar e seguir sua vida

“Agradeço a Deus por ter ele conosco. Tenho aprendido muito com ele nesses tempos difíceis”, explica Aleksandro.

Ele conta, no entanto, que quando Miguel teve alta do hospital, recebeu a visita de políticos, com promessas nunca cumpridas.

“Teve vereador que prometeu uma cadeira de rodas pra ele e não deu, mas Deus tem nos sustentado”, conta.

Direitos do Miguel

Buscando seus direitos, pois o Governo é obrigado a garantir qualidade de vida da pessoa com deficiência, como informa a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei Nº 13.146/2005), Aleksandro fez requerimentos na Prefeitura, mas foram em vão.

Inclusive, ele já postou vários vídeos nas redes sociais, também em vão, entre outras ações. Assista clicando aqui.

Para garantir uma vida com o mínimo de qualidade para Miguel, existe uma campanha de financiamento coletivo na Internet.

“Grande é Deus, e Ele foi nos sustentando através de pessoas conhecidas outras desconhecidas e assim até uns 8 meses”, conta Aleksandro.

“Depois disso, começou vir um pouco de ajuda da Prefeitura, que hora manda e hora não manda ajuda”, diz.

“Já levei meu filho em instituições de reabilitação, mas dizem que ele não se encaixa, ou que devemos esperar ter vagas”, finaliza.”, finaliza.

Campanha Todos pelo Miguel

Por fim, este texto é mais uma tentativa da família que não sabe a quem recorrer para fazer valer as Leis, e garantir que a Prefeitura forneça tratamento e remédios ao garoto.

Mas, nesse mais de um ano, desde o incidente, além dos amigos, somente o amor e a fé tem ajudado a família.

Por isso, a família pede, “contribuam com a campanha Todos pelo Miguel“, clicando no link: www.vakinha.com.br/vaquinha/todos-pelo-miguel-miguel-costa-correia.

“Seja qual for a sua doação irá me ajudar. Nosso contato é (11) 99573-1266, Márcia (mãe) e Alex (pai). Conheça mais nas redes sociais, neste link: http://bit.ly/TodosPeloMiguel “

Veja mais sobre o jovem Miguel no Facebook e no Instagram.