“PARA ONDE ESSE RIO ME LEVA?” – MUSEU DO AMANHA INAUGURA ESTAÇÃO SENSORIAL

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De quais maneiras você experimenta o mundo? Já pensou em ter uma experiência em um museu usando outros sentidos além da visão? Vamos lá: nariz, mãos, pés, olhos e
ouvidos preparados?

Até o dia 06 de janeiro os visitantes do Museu do Amanhã vão poder participar do espaço
Para onde esse rio me leva? E como se participa? Sentindo cheiros, ouvindo poemas ,
manipulando objetos, percebendo texturas com as mãos e até com os pés, deitando em
formas sinuosas. Somos corpo, vivências e memória. Que tal explorar esse espaço com
esses recursos?

A instalação foi criada pela equipe da Sapoti Projetos Culturais que há mais de 12 anos
trabalha com projetos educativos e de acessibilidade, em conjunto com a equipe do
Museu do Amanhã e conta com o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da
Secretaria Municipal de Cultura e do Rio Galeão, por meio da Lei Municipal de
Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

E que rio é esse? Ah, responder essa questão fica por conta de cada visitante. A
metáfora por excelência do curso da vida é água correndo na forma de rio. Esse rio
pode ser a vida, o tempo, um rio brasileiro, um rio sagrado como o Ganges, um rio
destruído pelos homens como o Rio Doce e tantas outras possibilidades.

Quando olhamos para as estrelas em busca de um sinal de que não estamos sozinhos
no Universo, o que procuramos é o ingrediente essencial à Vida: a água. Dois átomos
de hidrogênio e um de oxigênio, H2O. Somos feitos de água e sem ela, não existiria
a Terra. Esse rio que tratamos também pode ser o nosso futuro. Para onde vamos
poluindo a nossa fonte da vida?

Terra, nosso planeta azul. O apelido é mais que justo a um planeta que tem 71% de
sua superfície formada por água. No entanto, apenas 3% deste total é potável (e a
maior parte está congelada, ao menos por enquanto). É hora de pensar nos rios?
A cenografia lembra a sinuosidade das águas descendo os rios. No mobiliário o
público pode sentar ou deitar. Instalado nos módulos pequenas caixas de som
transmitem poemas pontuados pela paisagem sonora dos rios com barulhos de
águas, pássaros e peixes.

Que tal deitar e ouvir um poema?

“Como um rio, que nasce /de outros, sabe
seguir /junto com outros sendo /e noutros se
prolongando /e construir o encontro / com as
águas grandes /do oceano sem fim”

Como um rio poema de Thiago de Mello, amazonense, referência na literatura regional
brasileira, homenageado no Prêmio Jabuti 2018.

Para que idade o projeto foi pensado?

Para todas é a resposta. Os bebês são contemplados com um tapete tátil que mostra o rio sendo formado nas montanhas , se tornando mais caudaloso com os afluentes e desaguando no mar. As crianças pequenas também adoram deitar nas almofadas que representam os seixos e olhar o espelho d ́água no teto. Os adultos não se acanham de deitar no mobiliário e descobrir um espelho infinito que cria a impressão de profundidade e estão adorando o convite de tirar os sapatos para sentir como se tivessem adentrando os rios.
Playlist

Os visitantes também têm a opção de acessar a playlist criada pela equipe no Spotify.

Mediação – uma equipe de educadores com formação em museologia, arquitetura
e música atende aos visitantes. Os turistas não foram esquecidos. Educadores fazem
a mediação em inglês.

Objetos mediadores

Adereços elaborados para potencializar a experiência dos visitantes, como um
caleidoscópio que pequenos pedaços de lixo, saquinhos com bolinas de gel que
transmitem sensações de movimento e temperatura.

Para onde esse rio me leva? – Espaços e sentidos
Dias: De terça a domingo.
Horário: De 10h às 17h
Período: Até dia 06 de janeiro de 2019
Museu do Amanhã – Endereço: Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro – RJ,
Contato imprensa: Daniela Chindler (21) 98800-3401 e 2556-5612

http://www.sapotiprojetos.com.br/Acessibilidade.html