Brenda Bauer, 16 anos,  filha de Andrea Caravella,  nasceu com mielomeningocele, defeito congênito que afeta a espinha dorsal. Cresceu cadeirante e isso nunca a privou de nada, pela contrário justo  sua deficiência foi fator impulsionador para a carreira esportiva que escolheu.

A admiração por esporte vem desde pequena. E no início de 2017, Brenda e sua mãe foram conhecer alguns esportes adaptados. A descoberta do rugby foi mais do que amor a primeira vista, foi o momento que ela decidirá ser atleta.

Em maio de 2017, essa dupla de mãe e filha  vestiram a camisa e ampliaram a família do time Santer Rio Rugby, com os apelidos de “mamãe querida e monstrinha”.

Seu primeiro passo foi enfrentar a forte rotina de treinos, pois é um esporte de alto rendimento e exige muito condicionamento.

O próximo foi passar pela classificação funcional,  realizada por um conjunto de profissionais da área da saúde que avaliar se o atleta é capacitado para o esporte e em com qual número de classificação que indica o grau de comprometimento mãos e tronco.

O rugby é um esporte adaptado e inclusivo. Brenda, que atualmente defende a camisa de número 10 do Santer, treina e compete contra atletas de ambos os sexos e sem distinção de idade e está de malas prontas para participar do XI Campeonato Brasileiro de Rugby em Cadeira de Rodas, que acontece no CT em SP entre os dias 12 à 14 de julho.

Fotos e texto Thelma Vidales Fotografia

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