Se tornar deficiente físico muda muito mais do que apenas o jeito que você se locomove, se tornar deficiente te ensina a viver e enxergar o mundo de outra perspectiva.

E não foi diferente para Dan Oliva e Guido Bertoni.

 

Dan aos 18 anos um jovem começando sua carreira em São Paulo com um bom emprego e um futuro promissor, tudo isso interrompido em uma tarde por um desnível de pista que fez seu carro capotar com 5 pessoas dentro, e apenas Dan que estava ao volante acabou se ferindo gravemente e se tornando tetraplégico.

Naquele dia começava a se desenhar uma nova história que iria mudar para sempre sua vida.

Uma batalha e uma força de vontade que surpreenderia até mesmo os médicos, onde a força de continuar a viver fazia cada batalha vencida uma motivação para se criar uma pessoa disposta a mostrar a todos que somos muito mais fortes do que pensamos ser.

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Guido se tornou deficiente aos 14 anos após um angioma medular.

Foi tudo muito rápido uma dor nas costas pela manhã, medicado no hospital, e na saída do hospital suas pernas simplesmente param de responder.

Os meses seguintes seriam de muitas dúvidas e incertezas, e por algumas vezes os médicos chegaram a dizer que não lhe restava muito tempo de vida, até a vida voltar a se encaixar e todas as previsões de fim ficarem para trás.

 

Em 2003 Dan Oliva e Guido Bertoni se conheceram na equipe de Basquete sobre Rodas na cidade de Santos, onde disputaram vários campeonatos, enfrentaram todas adversidades sofridas pela falta de apoio no para desporto, aprenderam muito com outros tipos de deficiência e limitações.

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Garotos que tinham vontade de levar a equipe de Santos ao mesmo patamar das grandes equipes, um grande desafio, em 2005 a oportunidade de participar da seletiva Sub 23 da Seleção Brasileira, um sonho que estava perto, mas, Guido teve que ficar de fora por conta de alguns meses que tinha completado 23 anos, Dan foi e se destacou até que foi cortado na terceira e última seletiva em Recife.

Um Sonho quebrado? Meninos desmotivados a seguir em frente?

O destino para eles já estava escrito de outra forma. Durante uma das viagens com o time de basquete de Santos, descobriram uma paixão em comum, a música, para as viagens seguintes só precisavam de um violão e uma pasta de músicas começava a surgir uma nova oportunidade para esses garotos.

Dan Oliva que já tocava na noite com alguns amigos como diversão e Guido que já teve a oportunidade de tocar em algumas bandas, resolveram então colocar o que era uma brincadeira de viagem em prática somente aguardando uma oportunidade para se apresentar.

Quando um músico de Santos entra em contato com Dan Oliva para tocar em um bar na cidade, porque naquela noite o mesmo teria que atender um chamado e resolver problemas pessoais. Com um violão, uma pasta com poucas músicas, aparelhagem emprestada, cara e coragem, ali começava a se desenhar a história da 2RD, naquela noite, de frente para poucas pessoas onde a música era a mensagem universal e a limitação física era só um detalhe, o som era o foco. Nascia a 2RD do nome de Rodrigo (Guido) e Danilo (Dan) que tiveram a ideia de unir seus nomes as cadeiras de rodas, 2 DUAS RODAS.

A paixão pela noite e pelo som se tornava um trabalho, mais que isso um objetivo, dois artistas com o desejo de mostrar que no palco a voz podia mais que qualquer preconceito. Escrevendo sua história aos poucos na noite de Santos, e por todo estado de São Paulo, conhecendo vários músicos e criando grandes parceiros, à 2RD tem a oportunidade de trabalhar como DUO e com banda completa, conforme necessidade da casa.


Por muitas vezes a presença dos dois nos bares ou nas casas noturnas, fez com que os donos e os frequentadores olhassem com outros olhos para questão da inclusão. Empresários começavam a pensar na necessidade de ter acessibilidade para PCD’s nas suas casas.

 

A 2RD tem muito mais que o objetivo de tocar e cantar, quer ser vista e mostrar que somos todos iguais, o sonho de ser espelho para que todos tenham coragem, objetivos, independentemente de suas limitações.

 

 

“Sua limitação não é o seu limite”

 

Músicas autorais

Algumas letras das nossas músicas procuram deixar a mensagem de igualdade.

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