Esta semana acontece no Brasil o lançamento do primeiro aparelho auditivo do mundo conectado à Internet. Com tecnologia totalmente inovadora, o Opn™ oferece uma gama de recursos capazes de proporcionar às pessoas com perda auditiva experiências sonoras nunca antes experimentadas, incluindo a capacidade de se conectar de forma integrada a computadores, smartphones, TVs e outros equipamentos eletrônicos, via internet ou por meio de bluetooth.
A nova tecnologia permite uma audição completa, acabando com as limitações de direcionalidade do som presente nas próteses atuais problema relatado por muitas pessoas. Com isso, o usuário consegue ouvir com clareza a fala de diversos interlocutores e diversos sons, em ambientes ruidosos.
Comercializado até o momento apenas nos Estados Unidos, Espanha, Itália e Dinamarca, o Opn™ já chega ao mercado brasileiro colecionando conquistas. O aparelho ganhou prêmios em duas categorias na prestigiada CES 2017 Innovation Awards, o programa norte-americano de prêmios internacionais que reconhece projetos inovadores e serviços de tecnologia de ponta em todo o mundo.
O aparelho auditivo Opn™ começa a ser comercializado esta semana nas lojas da Telex Soluções Auditivas de todo o país. Mais informações pelo telefone: 0800 0249 349.
Sobre o Opn:
A tecnologia do Opn™ quebra os paradigmas do atual mercado audiológico. Por meio de um aplicativo exclusivo, o Opn™ se conecta com mais de 280 tipos de serviços de internet que também estejam em nuvem. Ao receber um e-mail, por exemplo, o usuário não precisa recorrer a dispositivos móveis para checar as mensagens. Ele pode programar o ON – aplicativo do Opn™ – para receber o conteúdo da mensagem, de modo sonoro, direto no seu aparelho auditivo. Isso pode ser feito também para alarmes, despertador e notificações de redes sociais.
Além disso, o Opn™ possui sistema Bluetooth de 2.4GHz, permitindo a conectividade direta com equipamentos eletrônicos externos que também têm essa tecnologia sem fio, como TV, computador, celular, tablet. Dessa forma, o usuário consegue ouvir o som direto do equipamento, como se o próprio aparelho auditivo estivesse produzindo o som.
“Não existe nada parecido no mercado mundial atualmente. O Opn™ é resultado de quase uma década de pesquisas e tornou possível superar um desafio que até mesmo as mais avançadas soluções presentes hoje não foram capazes de resolver”, explica a fonoaudióloga Isabela Carvalho, especialista em audiologia.
Mas as inovações do Opn™ não param por aí. Na área auditiva propriamente dita, é o usuário – e não mais o aparelho – quem vai focar no som que mais o interessa ouvir naquele momento, já que ele tem a percepção sonora de todo o ambiente. Além disso, o aparelho ajusta o volume do ruído ao redor, a fim de manter o equilíbrio e o conforto da audição, dando ao cérebro um sentido nítido aos sons, com menos esforço. O resultado é uma audição muito próxima ao normal.
Tamanha inovação sonora só é possível graças à plataforma Velox™, que com processamento 50 vezes mais rápido do que a geração anterior de aparelhos auditivos, escaneia o ambiente mais de 100 vezes por segundo, respondendo às variações sonoras de forma muito rápida e oferecendo ao usuário um panorama sonoro de 360º.
O aparelho auditivo Opn™ começa a ser comercializado esta semana nas lojas da Telex Soluções Auditivas de todo o país.
EUA e Europa
Cidades inclusivas já têm infraestrutura
Do ponto de vista da qualidade do som, o otorrinolaringologista do Hospital Life Center Alexandre Rattes avalia que, ao longo dos últimos anos, os aparelhos auditivos melhoraram muito. “Os processadores filtram os sons do ambiente e procuram a frequência relacionada à identificação da voz humana”, explica.
Para o médico, a tendência é que esses aparelhos, já cada vez menores, se tornem ‘invisíveis’. “Será possível colocá-lo dentro do canal auditivo. Hoje já existe um modelo com o qual o paciente pode tomar banho, mas, no futuro, eles serão à prova d’água”, projeta.
Nos Estados Unidos e no Canadá, há equipamentos que emitem laser no tímpano, amplificando e melhorando a qualidade do som.
Nesses mesmos países e na Europa, a tecnologia já permite que os deficientes auditivos frequentem espaços públicos com conectividade totalmente direcionada aos aparelhos. “Alguns teatros já são equipados para que o paciente possa ouvir não pelo autofalante, mas pelo aparelho, e o som é transferido por wi-fi, diferente do que acontece hoje, por bluetooth”, diz.
Fonte: O Tempo, Revista Incluir e Valor Agregado