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Confira passo a passo de como funciona o seguro de carros adaptados para pessoas com deficiência física!

Muita gente que possui algum tipo de deficiência física adquire veículos com isenção de IPI-ICMS e às vezes com adaptações. Há bastante dificuldade em encontrar informações sobre como funciona o seguro de automóvel nesses casos. Isso não pode continuar assim, por isso decidimos fazer esse passo a passo do seguro de carro adaptados para pessoas com deficiência e/ou com isenção de impostos.

Confira e escreva suas dúvidas nos comentários! Aproveite e peça cotação do seu seguro. Caso tenha isenção de IPI-ICPMS não deixe de selecionar a opção no questionário.

Cotação Seguro Carro - 2

Passo a passo do seguro de carro com isenção de IPI-ICMS para pessoa com deficiência física

Neste outro artigo “Seguro de carro adaptado para pessoas com deficiência física” explicamos em linhas gerais as principais diferenças do seguro de automóvel sem adaptações e com adaptações. De maneira geral, há 3 diferenças principais, que surgem durante a contratação e após, num eventual sinistro. Veremos isso no passo a passo abaixo.

1. Cotação

Sempre que você vai contratar um seguro de carro o primeiro passo é fazer as cotações. O corretor de seguros, devidamente habilitado, faz os cálculos e lhe apresenta os valores e opções. Para fazer esses cálculos ele precisa de algumas informações sobre o veículo e é aí que entra a primeira diferença.

Algumas seguradoras questionam se o carro tem adaptações para pessoas com deficiência física e/ou isenção de impostos e isso pode afetar o preço do seguro. Se há adaptações e isenções é essencial informar ao corretor antes das cotações serem feitas – do contrário será necessário refazer os cálculos.

Caso a adaptação seja feita através de equipamentos especiais, para garantir a proteção desses equipamentos é necessário incluir uma cobertura opcional. Danos parciais ou totais ao equipamento estarão garantidos por esta cobertura opcional. Sem ela, os equipamentos estarão descobertos e podem representar um grande prejuízo num eventual sinistro.

Em resumo, diferenças na hora da cotação:

  • Informar adaptação ou isenção de IPI-ICMS: Todas os seguros de automóvel pedem informações sobre o carro segurado, como modelo, chassi, placa etc. Neste momento algumas seguradoras questionam se o carro possui adaptações para deficiência física e/ou isenção de IPI-ICMS. Nas seguradoras que fazem esta pergunta, como por exemplo Porto Seguro e Azul Seguros, não se esqueça de mencionar o fato.
  • Equipamentos especiais exigem cobertura à parte: Se a adaptação do veículo é feita com equipamentos especiais, eles não estarão cobertos pelo seguro a não ser que seja feita uma cobertura opcional de equipamentos. Se você deseja proteger equipamentos, não se esqueça de mencionar também.

2. Transmissão, assinatura, emissão de apólice, pagamento das parcelas…

Depois que você escolhe a opção que melhor atende suas necessidades, o corretor de seguros transmite a proposta à seguradora e lhe envia as vias para assinatura. Dentro do prazo de 15 dias a apólice é emitida. As parcelas devem ser pagas sempre em dia para evitar problemas.

Esses procedimentos são exatamente iguais para todos os tipos de seguro, independente de o carro ter ou não adaptações ou isenções de impostos. Portanto, nesses passos você não precisa se preocupar com nenhum detalhe diferente.

3. Indenização no caso de perda total

Se durante a vigência do seguro com isenções ou adaptações seu veículo sofrer perda parcial, a indenização funcionará exatamente igual a de um seguro sem isenções: O carro será levado para a oficina, você pagará a franquia e o seguro pagará a diferença que ficar acima dessa franquia.

A diferença está caso ocorra perda total do veículo com isenção de IPI-ICMS.

Sempre que um carro sofre perda total o seguro paga ao segurado uma “indenização integral”, que é 100% do valor do carro na Tabela FIPE. Nos carros com isenção de IPI-ICMS há 2 formas de indenização no caso de perda total: 

  • Opção 1: O segurado acerta o valor da isenção com o órgão responsável e, após este acerto, a seguradora paga 100% da Tabela FIPE.
  • Opção 2: A seguradora paga a indenização já descontando a isenção de IPI-ICMS e ela mesma quita a isenção com o órgão responsável. Ou seja, ao invés de receber 100% da Tabela, você recebe 70% ou 80% (depende da isenção), mas não tem o trabalho de acertar com a Receita depois, pois isso é feito pelo próprio seguro.

Algumas seguradoras trabalham apenas com a opção 1, outras apenas com a opção 2 e outras com ambas as opções cabendo ao cliente escolher como prefere.

Em nenhum seguro é possível receber 100% da Tabela FIPE sem descontar as isenções (antes ou depois da contratação), pois sem esse desconto a seguradora não consegue fazer a baixa do gravame do carro, barrando todo o processo de indenização.

Fonte:  Muquirana Corretora de Seguros