As cadeiras de rodas nem sempre são confortáveis ou fáceis de manusear. Pensando nisso, pesquisadores têm investido em tecnologias que permitem a melhoria dos protótipos para quem necessita. Nos últimos dias, dois modelos com funcionalidades diferentes foram apresentados: um por uma empresa de design de Londres, Inglaterra, e outra pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no Brasil.

A primeira se refere a uma cadeira de rodas fabricada por impressão 3D. Dessa forma, o modelo poderá ser criado de acordo com as dimensões exatas do usuário. Por meio da digitalização do corpo no computador, tanto o assento quanto o apoio dos pés serão proporcionais a quem utiliza o modelo, reduzindo as chances de tombar ou derrapar. É evidente que já existem protótipos personalizados, mas a inovação se deve à forma de produção.

Por meio da impressão 3D, cada cadeira de rodas poderá ser feita em apenas duas semanas, contra as oito semanas necessárias para a fabricação por métodos tradicionais. O segundo modelo divulgado na última semana foi criado por pesquisadores da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp.

Cadeira de rodas impressão 3d

A cadeira de rodas permite que o usuário controle o equipamento por meio de pequenos movimentos faciais, da cabeça e dos olhos, o que dá esperanças para pessoas que perderam os movimentos das mãos. Para seu desenvolvimento, os pesquisadores equiparam uma cadeira de rodas comum com sensores que medem distâncias e profundidades. Além disso, o protótipo conta com uma câmera 3D e um notebook, que juntos permitem a interação por meio dos movimentos faciais.

Outro recurso interessante é uma antena W -iFi, que possibilita que cuidadores dirijam o equipamento pela internet. Assista ao vídeo de funcionamento aqui. Ainda não há previsão para a disponibilização ao público dos modelos apresentados, mas o brasileiro deverá ser adaptado para a redução de custos da fabricação em breve. Caso a expectativa se concretize, será possível adquirir o produto em aproximadamente dois anos.

Fontes: Engadget, Uol e Canaltech