Em processo judicial aberto contra a Prefeitura de Itu para oferecer atendimento de reabilitação ao jornalista tetraplégico Rafael Ferraz, o pedido médico é claro: Profissional de fisioterapia especializado em Neurologia. É o que pede o hospital da Rede Lucy Montoro, mantido pelo Estado de São Paulo. Como a Prefeitura não tem capacidade para oferecer esse tratamento, a indicação foi para uma clínica particular.

Depois de ficar algum tempo sem pagar a clínica, Rafael foi transferido para a faculdade CEUNSP, que tem convênio com a prefeitura, sem custo para o município. Porém, a cada 5 semanas é feito um rodízio de alunos do curso de fisioterapia que atendem os pacientes: Os alunos da ortopedia passam para a neurologia etc.

Nessa troca, como explica o jornalista, a professora responsável avisa os pacientes que “não haverá atendimento”. No dia seguinte, ao invés da reabilitação, esses novos alunos fazem uma entrevista para conhecer o paciente e saber sobre sua lesão. Essa entrevista de avaliação pode levar até três sessões! “Então, na prática, eu fico até quatro sessões sem alongamento, sem exercícios e sem fisioterapia!”

“Eu não estou mais aguentando de dor! Estou pior a cada dia. E agora, para piorar, dia 26/06 até agosto, o Ceunsp fecha para férias! Não bastasse isso, a prefeitura também me tirou das sessões de equoterapia. E o pior é que os juízes que dão causa ganha a prefeitura, como se espera no Brasil, acham que sabem mais que um médico fisiatra! Antes eu fazia duas sessões de #fisioterapia, duas de #hidroterapia e duas de equoterapia por semana. Agora não tenho nada. Os alunos aprendem comigo sendo cobaia, mas não me tratam. Não serve para mim!”.

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