#PraCegoVer Equipe técnica, atletas e fisioterapeutas no campo society
A Associação Mineira do Paradesporto nasceu do sonho da Fundadora e Presidente, Lina Vitarelli, quando conheceu a modalidade paradesportiva de Futebol de 7 para pessoas com paralisia cerebral em 2013. Dois anos depois, ela, o Técnico Lucas Rodrigues, algumas bolas se encontravam, aos sábados, com poucos atletas no Campo do Grota. De lá para cá, com muito esforço e sem desistir, a fundadora procurou parcerias e a equipe técnica cresceu. Atualmente, são mais três profissionais voluntários – Beatriz M. Pereira (Doutora em Ciência do Esporte, Fisioterapeuta e Chefe do Departamento de Ciências e Saúde), Paula Knychala (Psicóloga) e Célia Procópio Duarte (Fundadora, Gerência e Divulgação).
A AMP tem como Visão: Representar e liderar o movimento paradesportivo no estado de Minas Gerais, buscando a promoção e o desenvolvimento do esporte para pessoas com deficiência.
Missão: Promover o desenvolvimento das diversas modalidades paradesportivas no estado de Minas Gerais; Promover o acesso das pessoas com deficiência à prática esportiva em seus diversos níveis; Desenvolver conteúdo científico para o aperfeiçoamento da prática de atividade física para pessoas com deficiência; Organizar competições e eventos paradesportivos no estado de Minas Gerais;
Valores: Ética, competência, profissionalismo e responsabilidade social.
O nascimento da AMP só foi possível pela dedicação e emprenho de sua fundadora com o time de Futebol de 7-PC.
Com o apoio do Departamento de Educação Física do CEFET-MG, onde acontecem os treinos, e com aproximadamente quatorze atletas cadastrados, a equipe da primeira modalidade da AMP participou do Campeonato Brasileiro de Futebol de 7 – PC Divisão de Acesso em São Paulo em setembro de 2017, por meio de uma parceria com outra Associação. O evento foi realizado pela ANDE (Associação Nacional de Desporto para Deficientes) com apoio do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro
Outra conquista da equipe foi o Bronze nas Paralímpiadas Escolares 2017, evento no qual, os três atletas em idade escolar, Arthur, Ernesto e Thiago participaram novembro do ano passado, em São Paulo. Em companhia de atletas e técnicos de outras cidades de Minas Gerais, o Técnico Lucas Rodrigues, juntamente com a fisioterapeuta Beatriz Pereira e com a coordenadora Lina Vitarelli, conduziu o time para o melhor resultado de Minas Gerais nessa modalidade desde a criação do Evento pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Em 2018, a Associação Mineira do Paradesporto filiou mais três modalidades paradesportivas: O futebol de 5 (para cegos, deficientes visuais), o Paravolei ou voleibol sentado (para amputados) e a Bocha (para paralisados cerebrais cadeirantes), sendo que a última ainda está em processo de desenvolvimento.
O Futebol de 5, da coordenadora Larissa Oliveira e Silva, começou em 2015, como projeto de extensão da Educação Esportiva da PUC-MG, com o intuito de possibilitar a prática esportes para pessoas com deficiência e possibilitar estágios dos alunos da instituição. Hoje, tem como foco a iniciação de atletas e possui cerca de treze participantes, do sexo masculino, entre 11 e 50 anos de idade. Para dar continuidade a modalidade e volta-la para o rendimento, a Coordenadora e o Técnico se filiaram a AMP em janeiro deste ano. O processo de filiação junto a Confederação responsável pela modalidade está em andamento.
O Paravôlei ou voleibol sentado, é uma modalidade para pessoas amputadas, principalmente de membros inferiores e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (como sequelas da poliomielite, por exemplo). A equipe de Voleibol sentado da AMP já tem um tempo de experiência, sendo que conquistou a prata no Campeonato Nacional da série C em 2013 e ficou em quinto lugar em 2015 na série B. Em 2016, foi vice-campeão no Campeonato e levou o Bronze na Copa Brasil. A equipe coordenada pela Carla Dantes entrou recentemente no rol de modalidades da AMP e já está filiada a CBVD (Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes).
A Associação tem parcerias com: CEFET-MG, PUC-MG e Clínica Moove.
Para se associar, o atleta deve entrar em contato com a secretaria, sec.
Texto: Célia Procópio
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Reportagem Faça Parte – Thiago Helton