Autcraft requer uma verificação no momento do login, o que garante que apenas crianças ou pessoas com autismo participem
 
Ilustração do jogo com um rapaz, uma moça e um cachorro correndo. Todos têm formas pixelizadas formadas por cubos
 
Stuart Duncan estava cansado de ver seu filho sofrer preconceito ao jogar Minecraft. A criança tem TEA (Transtorno do Espectro Autista) e, assim como outros autistas, vivencia o quanto grande parte da sociedade ainda não compreende nem respeita o que é o autismo. O pai, pensando nisso, resolveu criar um ambiente mais acolhedor: um servidor dedicado para o jogo chamado Autcraft.
 
A entrada na sala é permitida após uma verificação no login, para identificar e permitir a entrada apenas de crianças ou pessoas com autismo. Essa foi a forma encontrada por Stuart para evitar que pessoas mal-intencionadas, também chamadas de trolls, entrem e prejudiquem quem quer se divertir. O servidor, atualmente, já tem mais de 8,2 mil membros que conseguem encontrar nele um espaço sem julgamentos ou preconceitos.
 
“O Autcraft dá às crianças com autismo e às famílias um lugar para jogar o game que amam com pessoas iguais a elas. Eles podem se sentir seguros e confiantes, sendo apenas eles mesmos. Não é fazer com que outras pessoas os aceitem, mas sim eles se aceitarem”, explica Duncan.