GLASSOUSE PERMITE QUE OS USUÁRIOS CONTROLEM CURSORES SEM AS MÃOS 

Quem é tetra como eu, ou tenha qualquer outra deficiência, onde há comprometimento de braços e/ou limitação nas mãos, sabe os percalços e desafios que enfrentamos todos os dias ao usar as novas e distintas tecnologias, seja notebook, tablet, smartTV, por aí vai.

Vocês devem se perguntar como pessoas que possuem condições de saúde tais como deficiências motoras, amputados, lesões na medula espinhal ou pacientes vítimas de AVC, podem interagir com computadores, certo? Executar funções simples como digitar, mexer no mouse ou manusear um tablet está fora do alcance dessas pessoas, correto? Errado. Foi pensando nessa parcela da sociedade que o inventor Mehmet Nemo Turker criou o GlassOuse.

O dispositivo de aparência simples foi criado por Nemo, um jovem engenheiro elétrico inspirado pela dificuldade de seu amigo incapacitado usando a tecnologia.

Seu amigo, Caner Cem Marti, um jovem de 20 anos, que adora esportes e viagens. Em 5 de julho de 2010, ele mergulhou no mar durante suas viagens em Bartin. Infelizmente, sua coluna estava gravemente ferida de modo que agora, mesmo após a cirurgia, ele deve permanecer na cama

O GlassOuse, é um dispositivo Bluetooth que pode ser operado pelo olho e controlado pela boca, e é destinado àqueles que não podem usar dispositivos de rastreamento da maneira tradicional.

O dispositivo é usado como óculos e tem um “botão” ligado a ele. Ao mover a cabeça é possível mexer o mouse na tela e também rolar páginas, e ao morder o botão anexado (antibacteriano) se pode realizar cliques na tela. É um dispositivo extremamente leve e pesa apenas 50 gramas. A GlassOuse pode trabalhar com praticamente qualquer dispositivo que tenha Windows, Mac, Linux ou Android.

Veja como funciona o GlassOuse assistindo o vídeo abaixo: