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Mulher cega tateia o parceiro, como forma de carinho e reconhecimento corporal

 

Os Jogos Paralímpicos foram uma grande oportunidade para mostrar ao mundo que pessoas com deficiência são perfeitamente capazes de fazer diversas atividades da forma mais competente possível. Mas, mesmo nos Jogos, pouco se fala sobre outros aspectos como a sexualidade e a capacidade de se relacionar das pessoas com deficiência. Muita gente não consegue imaginar que um deficiente tenha tesão, desejo, carências, curte namorar, sair pra balada, enfim, necessidades normais de qualquer ser humano.
 
Ver pessoas em momentos íntimos pode ser constrangedor.
 
Para pessoas com alguma deficiência demonstrando intimidade, além dessa parte, sofrem com mais alguns estigmas da sociedade, que não sabe lidar ou reagir direito.
 
Cerca de dois terços das pessoas admitem se sentir desconfortável ao lado de outras pessoas com alguma deficiência. Isso significa uma coisa: precisamos melhorar muito essa questão ainda.
 
Por isso, no Dia Internacional do Beijo, um grupo decidiu compartilhar momentos públicos de amor de casais em que pelo menos um dos parceiros tem alguma deficiência.
 
O vídeo feito pela Scope, uma instituição de caridade do Reino Unido que defende os direitos das pessoas com deficiência.
 
Três casais aparecem no vídeo sem medo de mostrar seu amor. E nem deveriam ter mesmo.
 
O vídeo faz parte da campanha #EndTheAwkward. (Em tradução livre, algo como “Acabe com a estranheza”).
 
“Não basta as pessoas saberem ou interagirem com as pessoas com deficiência”, le-se no site da campanha. “Por isso, quando o fazem, eles muitas vezes não sabem o que fazer. Eles entram em pânico, ou pior, apenas evitam situações por medo de fazer a coisa errada. … Queremos acabar com isso.”
 
Devemos nos perguntar o porquê de um ato de intimidade entre duas pessoas nos deixar tão desconfortáveis em relação ao outro. Lembre-se: Um beijo é só um beijo, e as pessoas são apenas pessoas!
Fontes: Razões para acreditar