TEMA: INCLUSÃO SE CONQUISTA COM AUTONOMIA

A Federação Nacional das Apaes orienta as filiadas a utilizarem o espaço da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla para realizar ações para a promoção das questões apaeanas que vão desde a luta pela defesa de direitos das pessoas com deficiência até a conquista de novos espaços de inclusão.

Utilizem o espaço da Semana para promoverem ações de defesa de direitos e políticas junto aos órgãos públicos, empresas privadas e imprensa.

Isso pode ser feito através da solicitação de audiências públicas nas prefeituras e câmaras legislativas para debater as questões da deficiência, através de apresentações culturais como: shows, exposições de arte e outras formas de expressão produzidas pelos atendidos das Apaes, preferencialmente nas dependências dos órgãos públicos, empresas privadas, locais de grande circulação como shoppings, nas escolas e instituições de ensino superior, por exemplo. Não se esquecer de buscar a cobertura da imprensa.

Abaixo segue o texto norteador da campanha da Semana Nacional da Pessoa com Deficiencia Intelectual e Múltipla 2015.

INCLUSÃO SE CONQUISTA COM AUTONOMIA

                                    Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira

O tema da Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla proposto pela Federação Nacional das APAEs, para o ano de 2015, resulta de sugestões oriundas de consulta à Diretoria Executiva, ao Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Consultivo, Coordenadores Nacionais das diversas áreas e a toda a rede apaeana no País.

Iniciamos esta reflexão sobre o tema, com apoio em estudos existentes sobre o assunto, pelos quais se buscou trazer a este texto a temática da inclusão e a sua relação com a autonomia.

A inclusão, como discurso, invadiu a sociedade e, atualmente, vem sendo utilizada nos diversos contextos como forma de referir-se à justiça social e à cidadania e aos benefícios de populações submetidas a prejuízos resultantes de práticas excludentes vivenciadas e de privação da convivência social.

De formas muitas vezes desumanas e indignas, pessoas com deficiência tiveram o acesso aos direitos sociais negados e comprometendo, ao mesmo tempo, o exercício dos deveres cidadãos, como votar, participar de processos decisórios quando da discussão e formulação de documentos de interesse público e outros. Uma situação que não se restringia, evidentemente, a um ou outro cidadão, mas a vários, por questões étnicas, de sexo, linguísticas, por deficiência e outros.

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Fonte: Fenapaes