“A procura de pessoas com deficiência é muito baixa. A gente tem que destinar o quarto para uma pessoa com deficiência, em média, uma vez a cada 15 dias”, afirma o agente de reservas do Hotel Bourbon, Nilo Lamy.
Também localizado na região central de Londrina, o Hotel Crystal apresenta situação parecida. O prédio tem 94 apartamentos. Destes, um é totalmente adaptado aos deficientes e pouco usado. “Sequer há uma estatística precisa, pois a procura de pessoas com deficiência é muito baixa”, diz o gerente do Hotel Crystal, Alexandre Ferreira Alves.
A demanda é pequena, mas, se o projeto virar lei, o Hotel Crystal terá que adaptar, por exemplo, mais oito apartamentos. No caso do Hotel Bourbon, a adaptação seria necessária em outros dez quartos. A possível nova legislação afetaria os empresários da área em todo o país.
Uma nova revisão no texto para regulamentar da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência foi discutida por gestores de 63 sindicatos hoteleiros do Brasil no encontro da Federação Nacional de Hospedagem e Alimentação, realizado na semana passada. Após análises, a conclusão é de uma taxa percentual justa na casa dos 3%. O texto agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Bonde. O seu portal