design universal

A princípio, os projetos são baseados no homem padrão ou ditos “normais”, o homem vitruviano ou o modulor, que basicamente é um homem em volta de 25 anos em plena forma física. Banheiros para cadeirantes, rampas, plataformas, elevadores acessíveis, pisos táteis, barras de apoio, sinalização inclusiva são alguns itens necessários quando se fala em acessibilidade, algo que hoje em dia não é desconhecido, porém ainda assim existe uma certa “exclusão” às pessoas com algum tipo de limitação ou deficiência, e lhes negando o direito de ir e vir, de estudar, fazer atividades independentes e principalmente ter uma vida considerada digna.

Graças às manifestações da sociedade e leis específicas, algumas barreiras estão sendo quebradas e pouco a pouco, novos conceitos e condutas são incorporadas pela sociedade, principalmente por profissionais como designers, engenheiros, fabricantes e arquitetos.

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A acessibilidade ganha uma nova forma de linha, o desenho universal, que atende a uma vasta tipologia humana, sem tecnologias sofisticadas e a custos acessíveis. O desenho universal atende a um desenho para qualquer pessoa, não só as pessoas com deficiência ou com mobilidades reduzidas, mas também aos obesos, crianças, mulheres grávidas, anões, idosos, etc.

Tudo é pensado de forma conjunta, não há uma separação, ou um projeto que será mudado ao longo do tempo. O projeto é feito pensando no desenvolvimento da pessoa durante a vida e as possíveis mudanças.

Projetar um apartamento apenas com uma conexão de ambientes sem que seja pensado em todas as circunstancias e a função de cada um desses espaços não é mais cabível quando se fala em arquitetura. Hoje para fazer um projeto você deve pensar no desenvolvimento do usuário ao longo da sua vida.

Arquitetura- Desenho Universal