PRODUTOS PCD

Perguntaram ao ganhador do Big Brother:

– E aí? O que você vai fazer com o seu milhão?

– Vou comprar um apartamento.

– E com o resto?

– O resto eu financio pela Caixa!

Bom ao abrir hoje a página me deparei com a pergunta do título,  apesar de ser uma pergunta retórica (a qual concordo imensamente), a resposta é simples!! :

VIVEMOS NO BRASIL!!

Contudo há alguns fatores que se destacam mais em minha opnião:

IMPOSTOS

impostos

O governo até que tenta minimiza-los pra nós com descontos e isenções, como a adaptação para carro, bb acessibilidade, mas nada que caiba como grande vantagem…

Enquanto o padrão global é ter um imposto específico para o consumo, aqui são 6 – IPI, ICMS, ISS, Cide, IOF, Cofins. Essa confusão abre alas para uma sandice que outros países evitam: a cobrança de impostos em cascata. O ICMS, por exemplo, incide sobre o Cofins e o PIS. Ou seja: você paga imposto sobre imposto que já tinha sido pago lá atrás. Tudo fica mais caro. E quando você soma isso ao fato de que não, não somos um país rico, o vexame é maior ainda.

Levando em conta o salário médio nas metrópoles e o preço das coisas, um sujeito de Nova York precisa trabalhar 9 horas para comprar um iPod Nano (R$ 256 lá). Nas maiores capitais do Brasil, um Nano vale 7 dias de trabalho do cidadão médio (R$ 549).

“Claro que não é apenas a tributação que justifica, mas no Brasil a gente tem um alto custo para produção, mesmo quando a gente vê produtos fabricados aqui. Eles têm um alto custo de produção, isso em termos de mão-de-obra e em termos de matéria-prima também”, afirma a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Letícia do Amaral.

DEMANDA E PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA

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Bom tudo é questão de oferta e demanda, infelizmente, produto que vende muito, fabrica-se mais, há concorrentes disputando e por aí vai, não é o nosso caso, ainda com o “salário” BPC, que a maioria dos deficientes recebem, o que mal dá pra comprar os remédios…

Dentro da lógica do marketing, existem os produtos feitos em grande quantidade que, com isso, ganham competitividade pela escala. Ou seja, custam menos porque sua produção é massiva. Aqueles que são feitos em pouca quantidade, destinados a segmentos específicos de consumidores, não têm essa competitividade. Têm, por outro lado, o atrativo de serem diferentes – e seus consumidores, por desejo ou necessidade, muitas vezes se dispõem a pagar mais para ter esse algo distinto. São os chamados produtos de nicho.

Quando começaram a surgir produtos ditos “ecológicos“, “orgânicos“, “sustentáveis“, eles eram produzidos em pequena escala para atender públicos específicos. Entraram, desta forma, na dinâmica do marketing de nicho, que valoriza o diferencial para obter um preço mais alto, hoje já se encontra produtos até mais baratos que os convencionais, tomara que façam o mesmo com os produtos para deficientes…

DÓLAR

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É meu amigo (a), pra quem fazia sua muamba na califórnia até poucos meses atrás a mamata acabou, dólar pode fechar em 4 reais em breve. O que isso tem a ver conosco??

90% dos produtos (desconsiderar nossa margem de erro) são importados, o que triplica os preços, espera-se que se a crise passar, as empresas coloquem os preços na mesma medida (coisa rara).

FALTA DE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA

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Quem já tentou consertar sua cadeira … a depender da cidade (principalmente no interior) sabe do que estou falando, são poucos profissionais aptos a trabalhar nesse nicho de mercado, seja médico ou metalúrgico, é muito difícil encontrar algum profissional pra assessorar a pessoa com deficiência, e assim é também nos serviços especializados de adaptação e fabricação de materiais voltados a esse público.

PS:

O irônico é que o preço alto vira uma razão para consumir a coisa.

O marketing sempre vive inventando formas de transformar necessidades em desejos.

Li uma matéria interessante sobre o produto mais caro do mundo (veja aqui)

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